sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sobremesas novas...

Já vos disse que fui à LEV e enquanto esperava descobri umas sobremesas novas? Ou eu ando a dormir em pé (o que também é bem provável) ou a caixinha da direita é nova por estas bandas.... Vou experimentar e logo digo se vale a pena "sacrificar" uma sobremesa de tangerina e coco para optar por um destes pudins...

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Sopa de courgette à Eva + outras ideias

Hoje é um dia de sopa. Na verdade, pareço uma barata tonta a fazer três sopas diferentes (uma para mim, uma para o G. - que ainda nem sabe bem o que é uma colher e faz um ar tão espantado que por vezes penso que ainda está numa "fase Matrix" a admirar outro universo e a tentar decidir que caminho vai tomar - e ainda outra para o J. e para a Ollie que não têm culpa de eu estar de dieta e merecem sopas divertidas). No entanto, para ser mesmo muito sincera, o facto é que me afeiçoei à minha sopa e praticamente tornou-se um "favorito". Além disso é super fácil de fazer e com pouca margem de erro. Muitas vezes uso a sopa como entrada ou então faço sopa ao estilo asiático e coloco também a carne lá dentro (há quem lhe chame "mixórdia", eu chamo-lhe sopa ao estilo da Eva).


O que vai precisar: duas courgettes (escolha as mais rijas), um quarto de cebola, nabiças ou espinafres ou agrião, 1 dente de alho, sal e pimenta (para os amantes das aromáticas, o cebolinho funciona bem)
Como fazer: Lave todos os ingredientes. Corte as extremidades à courgette e reserve (gosto sempre do termo "reserve"... até parece que as courgettes têm direito a quarto de hotel... por falar nisso, hoje li um comentário muito interessante do escritor Mario Vargas Llosa que dizia que a filosofia e a cultura tinham sido substituídas pela cozinha e pela passerelle. De passerelle não percebo nada e não me interessa particularmente, mas quanto à cozinha não sei se será um fenómeno negativo?). Como podem perceber esta sopa é mesmo fácil porque enquanto escrevo as instruções estou a pensar noutras coisas. Agora, é só deitar um fiozinho de nada de azeite e colocar a cebola e o alho cortados a alourar. Quando a cebola tiver ganho cor é só deitar água e as courgettes. Tempere com sal. Deixe cozinhar, até que ao espetar um garfo nas courgettes elas estejam tenras. Triture e coloque novamente ao lume, juntando as nabiças, espinafres ou agrião e deixe levantar fervura. Tempere com pimenta e já está! No fundo, usa sempre a mesma base e vai "trabalhando" com os legumes permitidos, consoante a fase da LEV em que estiver.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Agora é que é: evento gratuito LEV!!

Agora é que é! Basta enviar um e-mail para geral@lev.pt, pedir o convite, requisitar avós, maridos ou primos afastados (e por isso têm muitas saudades...) para ficarem com as crianças e já está.. Têm o caminho livre para irem ao evento LEV, que inclui um jantar de oferta LEV, 25% de desconto em refeições e... surpresas! Depois não digam que estão invejosas quando me virem na praia ou com um vestido bem catita e não me venham dizer que não partilho informação. Não se preocupem... eu depois não digo "Eu bem vos avisei..."

Estufar sem medos

Se há coisa que a dieta da LEV me obrigou foi a perceber que a imaginação é uma forte aliada quando se trata de emagrecer. E não, não me refiro à técnica de ficar sentada no sofá a comer bolachas e a imaginar que estou a emagrecer (já testei e não funciona mesmo...). Refiro-me mesmo ao facto de nos obrigar a "descobrir" alimentos (até as alfaces são diferentes de textura e sabor umas das outras.. se me dissessem isto há uns anos tinha um ataque de riso), assim como técnicas de cozedura.
Por isso, hoje em dia estufamos, guisamos e cosemos ao vapor. Para quem ainda tem dúvidas existenciais como eu, mas não quer dar parte fraca, aqui fica:
Estufar: salteiam-se primeiro os ingredientes para dar cor e depois cozinha-se lentamente numa pequena quantidade de líquido (no meu caso uso sempre água!). Quando estufo os cogumelos ou os legumes muitas vezes acrescento as ervas aromática, para ganharem o sabor.
Estufar aves: Como as carnes que agora posso comer são avestruz, galinha/frango, peru ou coelho, o que muitas vezes faço é que as estufo também. Um dos segredos é cortar as peças em pedacinhos pequenos e tirar logo toda a gordura.
Guisar: é só colocar pequenos pedaços de carne e cobri-los por completo com água (claro que pode usar caldo ou vinho, mas para aqui isso não interessa nada) Pode ou não alourar a carne primeiro.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Lulas à Eva + Preciso de uma mulher

1º Desabafo: Isto de ser mulher tem muito que se lhe diga. Quero ver um homem a ir trabalhar que nem um louco, chegar a casa (sem tempo para chichi ou sequer trocar de sapatos), desatar a fazer o jantar, preocupar-se que as crianças também têm de comer o tomate e não só as massinhas, lembrar-se que é preciso lavar dentes e trocar fraldas, contar uma história (ou mais) como deve ser e sem saltar páginas à maluca (a favorita da O. no momento, e quando digo momento, é mesmo esta semana é esta do "Desculpa"), arrumar a cozinha, por a mesa para o pequeno-almoço e no meio disto tudo...Esperem... faltou-me alguma coisa... Ah! Claro! Faltou-me a parte de que a mãe em causa jantava!!! Conclusão: o que eu gostava mesmo era de ter uma mulher também! No entanto,  à falta de mulher para me fazer jantar e afins, contento-me com o facto de já estar na segunda fase da LEV e de ao almoço já comer comida "normal". A experiência com as lulas garantiu o jantar do J. e no dia seguinte ao almoço estava delicioso. E é mesmo fácil de fazer. (isto é mesmo típico de mulher: a seguir ao desabafo, resolvemos tudo indo fazer comida!)


LULAS à EVA
O que vai precisar
: Wok, Copo de água, Lulas (é capaz de dar jeito), Pimento vermelho, Salsa, Cebola Roxa, Alho, Azeite, Sal e Pimenta.
Como fazer: Esta é a melhor parte: coloca um fiozinho azeite de nada no wok, juntamente com a cebola e o alho. Logo de seguida deita o pimento vermelho. Deite um bocadinho de água, mas não exagere porque as lulas vão largar bastante. Após um minuto, coloca as lulas, deixa fazer (ou seja, até deixarem de ter um ar cru) e junta a salsa e a hortelã. Para finalizar tempera com sal e pimenta. Cá em casa como gostamos todos de um cheirinho a Ásia, exageramos à séria na hortelã.


Desabafo nº2: O que safa os dias longos, as reuniões intermináveis, a exigência em puxar pelo cérebro (e não me estou a queixar desta!), e a falta de tempo para tudo o resto que não seja trabalho, ainda são as famosas sobremesas da LEV. Confesso que a minha favorita era a da Tangerina e Coco, mas agora também me anda imenso a apetecer a de Café. A de Chocolate Preto é um bestseller cá em casa e tento comer quando estou sozinha porque senão sou sempre obrigada a partilhar (acredito que a Eva Mendes não seja assim tão invejosa quanto eu com a comida, mas a verdade é que ela também já tem o assunto do corpo jeitoso resolvido....)





quinta-feira, 12 de abril de 2012

As ferramentas são importantes

Com a necessidade de cozinhar muitas vezes só para mim, decidi investir num mini wok. Quando cozinho para todos utilizo sempre o wok da Tefal (comprei uma tampa à parte o que lhe dá uma maior utilização), mas agora que cozinho muitas vezes para mim (o J. alinha na dieta, mas também não está de castigo!) resolvi comprar um mini wok. Depois de alguma pesquisa decidi-me por este do Ken Hom (não sabem quem é? Parece que na Ásia é mais conhecido que a minha amiga Eva Mendes e que no que diz respeito a perceber de cozinha asiática a deixa a um canto... quanto ao figurino já não me parece...). Até agora não tenho qualquer razão de queixa, sendo que precisa de alguns cuidados especiais (mas quem não precisa...), um deles ser lavado à mão.
Uma das coisas que a dieta LEV fez por mim (e, na realidade, por toda a família) foi ajudar-nos a comer melhor. Cá em casa sempre se cozinhou com azeite (até porque ainda o produzimos em casa dos meus avós), sempre se temperou com vinagre (especialmente quando deixamos azedar um pipo de vinho...), mas nabiças e espinafres nunca foram os preferidos. Peixe era mais robalo e dourada no forno... carne era mais vaca e, por vezes peru. Agora, ele é filetes de maruca e pescada, fiambre de peru, perninhas de frango...

Um peru e uma taça de cogumelos

Este é o meu almoço de hoje e assumo: podia ter ficado muito melhor.
No entanto, vejam as coisas pela minha perspectiva: comecei a trabalhar há duas semanas após cinco meses de licença de maternidade, acordo três ou quatro vezes por noite ou porque alguém chora ou porque a O. decide que já chega, já dormiu tudo - esta conversa muitas vezes às cinco da manhã, que após uma dura negociação, comigo a tentar controlar o choro e o riso (o meu, claro!) acaba comigo a coçar-lhe as costas e a inventar uma história que mete os primos, macacos e bolas saltitonas -, o meu cérebro ainda não engrenou por completo e um pós parto que me assalta com dúvidas constantes se conseguirei equilibrar tudo... Visto por esta perspectiva parece-me que este almoço é fantástico. Uma bela salada de fiambre de peru (já permitido agora na segunda fase, mas só 200g), acompanhada com alface e os meus já famosos cogumelos.



quarta-feira, 11 de abril de 2012

Crepe fiambre + gestão tempo

Dizem-me que dá muito trabalho fazer dieta. Que é preciso muita organização. Que exige muito. Ah pois é... que grande descoberta! Vendo bem, quando queremos as coisas bem feitas, tudo dá trabalho: as crianças, os maridos (por muito fantásticos que sejam... e embora fale no plural, só tenho um e já me chega!), a casa, o trabalho... Nunca ninguém disse que iria ser fácil. Mas, como diz a minha irmã, cada vez que me queixo de algo, "se fosse fácil não era contigo que falavam". Ora aí está. Por vezes é preciso ter estas epifanias. Por isso mesmo, cada vez que me parece complicado ainda ter de cozinhar para mim respiro fundo e faço um crepe de fiambre. Isto de ser uma "working mother" não é fácil, mas sem dúvida ajuda estar prevenida... Gosto de fazer o crepe, idealmente na minha crepeira (que nem sequer precisa de qualquer gordura, basta estar bem quente), deixar arrefecer e colocar a alface - frissada e roxa, os cogumelos e, agora que estou n fase dois, um tomate pequenino.
 Para agilizar (e conseguir não negligenciar nenhuma criança quando colocar o dvd do Noddy é a coisa mais importante do mundo, embora eu goste mesmo é do Dr. Seuss) aprendi também que ajuda imenso ter os legumes pré preparados. Eu explico: quando arranjo uma alface, arranjo-a toda e coloco tudo num recipiente. Quando corto os cogumelos, corto-os todos e reservo o que não for utilizar. Uma vez por semana (mais ou menos) corto uma cabeça de alho, guardo no frigorífico e vou usando quando é necessário. O alho francês corto todo às rodelas e guardo, assim como a cebolinha primavera, um dos meus vegetais favoritos. Quando percebo que não vou consumir em dois dias, congelo. Para quem tenha dúvidas os melhores sacos para congelar, são mesmo os da Vileda.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Adeusinho 8 quilos vs. Operação Páscoa

Tenho tanto para contar! Na passada quinta-feira, mesmo em vésperas de Páscoa, a consulta com a doutora A. deixou-me entusiasmada: tinha perdido 8 quilos (para ser mais exacta: 7,7) e iria inicia a fase 2 da dieta LEV. No fundo, 50% do que queria perder estava conseguido! A partir de agora já poderia fazer uma refeição (almoço) "normal". Para ser sincera, tive quase saudades da minha dieta LEV em todas as refeições, porque já me tinha habituado a ter tudo tratado e organizado e a não precisar de  me preocupar com o "meu" supermercado. No entanto, a boa noticia (além dos quilos perdidos, claro!) é que a partir de agora consigo fazer um jantar muito saudável para o J. e para a O. (excluindo o G. que ainda está na fase do leitinho e a muito custo a papa...), incluindo os hidratos de carbo que me estão vedados por enquanto, e aproveitar o mesmo para o meu almoço. Isto de ser uma "working mother" não é nada fácil!

Filmes, Páscoa e "tirem-me isso da frente"
Para quem já viu o filme francês Taxi compreenderá porque é que eu e a minha amiga Eva Mendes resolvemos intitular ao fim-de-semana prolongado "Operation Páscoa!". Foi um desafio e tanto a alta velocidade... Era feijoada de marisco, pão acabadinho de fazer no forno da minha avó, bolinhos, carne assada no forno a lenha, favas e muito mais.... Não. Não foi fácil. Mas a minha querida mãe ajudou-me a superar o desafio com uns espinafres salteados e um filete de pescada temperado com sal e pimenta para um dos almoços. Fica a dica da mãe Fátima que se vão fazer o peixe à moda LEV, ou seja, estufadinho (e não frito) prefiram um filete a um medalhão, porque fica menos seco. O alho também dá mais sabor se esmagarem, do que se descascarem.
Escusado será dizer que com a fase 2 da dieta LEV se abre todo um mundo novo de sabores e ideias de receitas, tendo em conta que agora já posso comer tomate e abóbora, assim como peixe e carnes magras. Já pedi ao J. para tirar do congelador uns lulas e logo à noite já comunico o resultado!

Cinco estrelas: Querida LEV, cheguei agora à conclusão de que sou uma ingrata! Só tenho pedido e não tenho agradecido. Já te tinha dito que estou FAB (fabulosa) com menos 8 quilos? Que já me serve roupa que, desde que engravidei da O., estava no fundo do roupeiro? Muito obrigada por existires!

sábado, 7 de abril de 2012

terça-feira, 3 de abril de 2012

Espinafres salteados e uma receita por dia

A curiosidade continua em torno da minha dieta. Os almoços no escritório tornaram-se alvo de debate e discutem-se receitas de legumes e temperos "alternativos". O almoço de amanhã são espinafres salteados, que a minha mãe teve a genialidade de me fazer para o jantar de hoje, empadão de carne que vou experimentar pela primeira vez (a verdade é que as refeições pronto a consumir da LEV são as ideais para o escritório, porque preparo mesmo na hora), salada e sopa de courgette com cogumelos. Para quem não tem estado atento, os espinafres além de serem permitidos, são uma excelente fonte de vitaminas, minerais e substâncias antioxidantes.

Tenho recebido alguns comentários com receio da dieta LEV porque obriga a muita imaginação na hora de cozinhar os legumes. Concordo, e por isso mesmo (e porque adoro caber na minha roupa de novo!!!!), vou começar a fazer um post por dia dedicado a receitas de legumes que tenho vindo a fazer/aperfeiçoar. Como diria a minha amiga Filipa que teve agora um bebé lindo, lindo: uma receita por dia, nem sabe o bem que lhe fazia!

Cinco estrelas: Quem tem uma mãe tem tudo! Os espinafres são super fáceis (e rápidos!) de fazer: escalda-se os espinafres em água a ferver (deixar cerca de 5 minutos), retira-se e escorre-se muito bem a água. Depois é só colocar numa frigideira ou numa panela com um fio de azeite e dois ou três dentes de alho esmagado. Fica delicioso! Podem usar espinafres frescos (mas não convém ficarem muito tempo no frigorifico por cozinhar ou congelados. A minha mãe costuma usar estes.
O que eu gostava mesmo: Querida LEV, o livro de receitas começa agora a ser essencial. Tens lido o blog? É que todas queremos o mesmo: ajuda na hora de emagrecer!

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Beringela no forno e dúvidas existenciais

O J. já regressou de Espanha e com ele trouxe uma série de ideias para receitas.. que eu posso comer, claro! Uma dessas sugestões foi fazer a beringela no forno, assada como se fosse um pimento (também pode ser feito no grelhador), depois tirar a pele e temperar com azeite e vinagre. Ainda por experimentar... A da fotografia foi mais simples ainda: cortei a beringela com a espessura de um dedo, temperei com sal grosso, umas lascas de alho seco e oregãos e um fiozinho de azeite. Depois foi só colocar no forno. Antes de comer, não se esqueçam de retirar a pele!
Com a próxima consulta marcada para esta quinta ando cheia de vontade de me pesar, mas ainda assim a esforçar-me por controlar tais instintos. Tenho sido tão bem comportada, que não quero ficar desiludida.