quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Vindima - Parte 2

Em casa dos meus avós não há supermercado, não há cinema e, mais representativo ainda do sossego que é, não há igreja. No entanto, há pinheiros com fartura, eucaliptos, oliveiras (até demais porque na altura da apanha da azeitona é um "ai, socorro!") e por aí fora.
O que também há com fartura (se estiverem dispostas a estragar as unhas e a arranhar os dedos) são amoras bravas. O meu marido adora-as nos flocos de manhã (não se esqueçam do mandamento LEV de só comerem flocos integrais!) ou numa salada de alface (fica especialmente bom se acrescentarem rúcula, hortelã e canónigos). A O. gosta de as espezinhar e o G. de as ver rolar pela estrada abaixo, impávido ao meu desespero. A minha mãe gosta de fazer tarte de amoras ou doce. Nós ( e aqui incluo grande parte da família) gostamos mesmo é de gente com iniciativa que nos dê de comer!

1 comentário:

Sofi disse...

Fiquei cheia de vontade de amoras!!! E o sabor? Bem diferente do do supermercado não? São muito bonitas na loja mas não sabem a nada.... se alguém souber onde se compram a saber a amoras de verdade... Obrigada por esta viagem espriritual ao que parece ser o paraíso.